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SETEMBRO AMARELO: como realizar campanha no condomínio

Os condomínios têm o hábito de realizar CAMPANHAS em algumas datas específicas. Neste mês de setembro destaque para o SETEMBRO AMARELO. Momento de debater um tema ainda tabu na sociedade, a saúde mental e a prevenção ao suícido.

Para se ter uma ideia, segundo a Organização Mundial da Súde, um suicídio ocorre a cada 40 segundos no mundo.  E ele é a segunda causa de morte mais comum entre jovens de 15 a 29 anos.

Mas, a boa notícia é que os suicídios são preveníveis. Por isso mesmo todos devem se envolver em prol dessa campanha. 

No condomínio, por exemplo, é possível inserir a campanha do SETEMBRO AMARELO de diversas formas na rotina condominial.Vamos saber como nessa nova postagem.

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ESTRATÉGIAS

A prevenção só será efetiva por meio de estratégias mais efetivas. E como uma grande quantidade de brasileiros vivem em condomínios, a realização de campanhas no local se torna uma oportunidade e tanto para se trabalhar a conscientização em massa. 

Entre as estratégias que podem ser adotadas estão:

Cartazes, folhetos e comunicados 

A informação é extremamente importante quando falamos de prevenção do suicídoo e importância do tratamento das doenças mentais. Por isso, o condomínio pode ajudar nessa disseminação de informações, divulgando, por exemplo, as redes de apoio governamentais disponíveis através do CVV, o Centro de Valorização da Vida.

O CVV é recomendado pelo Ministério da Saúde especialmente para o momento de desespero. O atendimento é sigiloso e a escuta é acolhedora e respeitosa. Em todo país, são mais de cinco mil voluntários que oferecem algumas horas da semana para atender telefonemas, responder chat online, e-mail, ou receber pessoalmente quem procura ajuda. 

Além do chat online no site https://www.cvv.org.br/, é possível ligar gratuitamente no número 188, que está disponível 24h por dia. 

Pode baixar modelos de cartazes, cartilhas e folhetos:

https://www.setembroamarelo.com/

Promova eventos

Que tal buscar profissionais da saúde mental no próprio condomínio e convidá-los para falar sobre o assunto em um final de semana? Pode-se pensar em um evento atrativo, com participação de outros fornecedores de serviços, como cabeleireira, maquiadora, nutricionistas, tudo com o intuito de atrair o máximo de pessoas possíveis.

Na programação pode ainda ter uma caminhada ou um passeio ciclístico em família. E que tal chamar os jovens para criarem cartazes, afinal de contas, são eles um dos públicos mais afetados. 

Existe ainda a possibilidade de fechar parcerias com órgãos governamentais que também, neste período, estão preocupados em divulgar a CAMPANHA.

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Uso do lacinho  

Estimule o uso dos laços amarelos ao longo da campanha. Deixe uma cestinha na recepção com as fitas, para que todos possam se apropriar de uma e utilizar. Essa prática, além de despertar a atenção, ainda contribui para a conscientização. 

Treinamento de funcionários

O treinamento dos funcionários pode fazer a diferença na detecção de desvios comportamentais no ambiente condominial. A ideia é prepará-los para estarem atentos a desvios de comportamento, preparo no de primeiros socorros e de como tratar e gerenciar tentativas de suicídio;

Como ajudar e o que não fazer nestes casos em prol do Setembro Amarelo?

Abaixo algumas ações fundamentais para ajudar alguém que está passando por um momento difícil na vida, veja só:

  • ouvir, demonstrar empatia e ficar calmo;
  • ser afetuoso e dar o apoio necessário;
  • levar a situação a sério e verificar o grau de risco;
  • perguntar sobre tentativas de suicídio ou pensamentos anteriores;
  • explorar outras saídas para além do suicídio, identificando outras formas de apoio emocional;
  • conversar com a família e amigos imediatamente;
  • remover os meios para o suicídio em casos de grande risco;
  • contar a outras pessoas, conseguir ajuda;
  • permanecer ao lado da pessoa com o transtorno;
  • procurar entender os sentimentos da pessoa sem diminuir a importância deles;
  • aceitar a queixa da pessoa e ter respeito por seu sofrimento;
  • e claro, demonstrar preocupação e cuidado constante.

O que não fazer

Saber o que não fazer é tão importante como saber o que fazer. Já ouviu aquele ditado “quem não quer ajudar não atrapalhe? Então atenção para não alimentar ainda mais os sentimentos da pessoa que precisa de ajuda. 

  • Ignorar uma situação de uma pessoa com pensamentos suicidas;
  • Demonstrar pânico, ficar em choque ou ficar envergonhado por algum comportamento;
  • Também não diminua a dor da pessoa dizendo que “tudo vai ficar bem”, sem ao menos fazer com que isso aconteça;
  • Não faça com que o problema se pareça uma bobagem;
  • Pare de fazer promessas que você não pode cumprir;
  • Não julgue as pessoas por seus atos;
  • Por fim, Não deixe essas pessoas sozinhas em nenhum momento.

Se você está precisando de ajuda, não exite em pedir! Você não está sozinho!