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5 estratégias para reduzir a taxa condominial

Em um momento tão difícil em que todo o mundo vive, com uma pandemia, crises econômicas, dificuldades financeiras, falar em reduzir custos é sempre uma boa pedida. Quem vive em condomínios precisa arcar com uma despesa adicional que é a taxa condominial. Um valor que anualmente sobe e pouco se fala em redução. Mas é possível diminuir essa despesa que tem pesado mais do que nunca nos bolsos dos consumidores?

Uma resposta positiva para essa pergunta pode ser o sonho dos condôminos e o desafio de síndicos e administradores. E neste período de pandemia a cobrança é ainda maior e a tentativa de redução também precisa de mais esforço.

As cobranças são de moradores que se veem com problemas financeiras, já a dificuldade de redução ocorre porque os moradores estão mais em casa e consequentemente gastando, por exemplo, mais água (um custo que em alguns condomínios está incluído na taxa condominial).

LEIA TAMBÉM: Saiba como reduzir despesas fixas dentro do condomínio

Reduzir a taxa de condomínio nem sempre é tarefa fácil, pois na maioria das vezes, o resultado somente é possível com o comprometimento dos condôminos. Mas, um síndico organizado que escolhe estratégias e ferramentas corretas, consegue diminuir os custos e gerir melhor o condomínio.

Nesta postagem você vai conhecer algumas iniciativas, que se colocadas em prática, podem ajudar a reduzir a taxa condominial.

1 – Conscientização

Pode parecer um tema batido, mas conscientização é sempre o primeiro passo dentro do condomínio e uma das principais estratégias. No caso de locais que não tem individualização da água, destacar a importância da economia neste consumo pode ter um impacto significativo nos custos, o que pode refletir na redução da taxa condominial. Afinal de contas a água está entre os maiores gastos de um condomínio.

2 – Fornecedores

Pesquisar, pesquisar, cotar e cotar. Nunca é demais buscar fornecedores que ofereçam serviços com melhores preços (claro, não deixando a qualidade de lado, já que as vezes o barato pode sair caro). Com aqueles já fechados, vale também uma negociação.

Especialistas orientam fazer pelo menos três orçamentos antes de contratar um serviço ou adquirir algum bem para o condomínio.

3 – Manutenção

Manter as manutenções em dia pode ajudar o condomínio a reduzir os custos com obras mais caras. Já que elas dão uma garantia maior de segurança no local e evita consertos de última hora que costumam ter valores mais elevados.

LEIA TAMBÉM: Por que a manutenção predial deve ser realizada? 

Algumas dicas para manter uma rotina de manutenção preventiva:

  • Crie uma checklist de todos os equipamentos que precisam de manutenção no condomínio, como elevadores, bomba d’água, para-raios, extintores e portões eletrônicos. E siga o cronograma adequado de manutenção, de acordo com as recomendações dos fabricantes.
  • Fique atento aos itens cujo conserto pode representar uma despesa alta para o condomínio, como os elevadores e bombas d’água.
  • Busque realizar inspeções periódicas para identificar eventuais vazamentos de água e falhas na rede elétrica. 
  • Atenção redobrada para elementos estruturais, como mantas, lajes, paredes e colunas.

4 – Tecnologia

Já falamos muito por aqui como a tecnologia pode ajudar na redução, ela pode ser uma importante aliada dos condomínios ao trazer inovações que permitem reduzir custos. Abaixo alguns links com leituras que vão te ajudar a entender como existem possibilidades dentro do mundo tecnológico.

5 – Qualidade

Pequenas despesas podem gerar grandes custos. Repetindo, o barato pode sair caro. Por isso invista em produtos e materiais de maior valor agregado para que haja uma maior durabilidade e consequentemente a necessidade de menos manutenções.  

Entenda o cálculo da taxa condominial

A taxa condominial é definida a partir de um cálculo. Cada condomínio pode escolher a forma que melhor se aplica, tendo que constar na Convenção, mas aqui vamos trazer o exemplo sugerido pelo Código Civil.

Primeiro é feito uma análise da despesa total e da fração ideal, que é a área que cada apartamento ocupa, considerando a participação proporcional de cada unidade nas áreas em comum.

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Ao calcular a proporção de cada unidade em relação ao total do condomínio (normalmente, abaixo de 1%) se encontra a variável pela qual se multiplicam as despesas totais, e assim chega ao valor que cada unidade deverá pagar.

Exemplo: “apartamento com área útil de 98,62 m2, área comum de 42,89 m2 e área total de 141,51 m2, correspondendo a fração ideal de terreno de 0,98340%”.