A alta temperatura no período do verão faz com que muitas pessoas se preocupem com o resfriamento de suas moradias. Para quem mora dentro de condomínios, o alerta vermelho acende quando o assunto é a instalação e manutenção de aparelhos de ar condicionado e split. Isso porque existem normas de segurança que devem ser obedecidas, como a NBR 16280/2014, Norma de Reformas das Edificações, onde é exigido um respaldo profissional para mexer na estrutura predial. A falta de cuidado pode gerar, em casos mais graves, incêndios por curto circuito e desmoronamentos.
Para evitar erros graves é importante que os condomínios adotem regras de segurança. Entre elas está a necessidade da autorização do síndico para a instalação do aparelho, mediante apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART da empresa que fará o serviço.
Durante a instalação é preciso também observar alguns itens fundamentais e um deles é a potência compatível da rede elétrica. Segundo especialistas, o ar condicionado deve ter ponto elétrico exclusivo. Além disso, a rede elétrica do condomínio precisa suportar a voltagem.
Outro ponto importante a ser observado é a escolha do local externo para a instalação do aparelho. É preciso ficar atento as lei do prédio com relação a estética da fachada do local. O condensador não pode ficar em local fechado, por exemplo, para não superaquecer, já que ele precisa expelir o ar quente. O indicado são as caixas protetoras que possibilita a proteção e a visualização padronizada. Mas também essa opção deve ser conversada na administração dos condomínios.
DICA ECONOMIA
Os especialistas costumam indicar aparelhos de tecnologia “inverter”, um dos mais econômicos do mercado. Esse modelo reduz o consumo de energia, pois tem uma velocidade variável dos compressores, fornecendo uma quantidade precisa de energia para resfriar o ambiente, de acordo com a necessidade. Se instalado corretamente, o morador pode perceber até 60% de economia no consumo de energia elétrica.