Viver nos condomínios é o sonho de milhares de famílias, mas se não se tem cuidado e conhecimento de boas práticas de vizinhança, os problemas logo podem aparecer.
Certas atitudes e comportamentos não são bem-vindos e acabam por se tornar uma fonte de conflitos que geram mágoas e transtornos a todos que convivem no condomínio.
Se você mora em um condomínio e já teve que lidar com sons estranhos vindo de um dos apartamentos, provavelmente percebeu que há algo de muito desconfortável nisso. Nesse caso, é provável que você esteja se referindo aos gemidos sexuais que, infelizmente, vêm se tornando um problema comum nos condomínios.
Neste artigo, vamos abordar quais são as boas práticas para não serem emitidos, como evitar que a situação se torne desconfortável, e o que fazer quando ainda assim ocorre o problema.
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Tomar medidas rápidas e assertivas é essencial para evitar situações embaraçosas e garantir a tranquilidade e segurança dos moradores do condomínio.
Vivemos em condomínios onde o direito à privacidade é extremamente respeitado. Embora as paredes muito finas possam significar que o som de gemidos sexuais possa nitidamente ser ouvido de outros apartamentos, como o síndico do condomínio pode lidar com uma crise tão constrangedora?
Direitos e Deveres
As ementas dos regulamentos dos condomínios são muito claras sobre o direito à privacidade que cada morador deve ter e os deveres de cada um deles. Invadir a privacidade de outro morador é proibido e, portanto, o som de gemidos sexuais também é proibido. O síndico tem o direito e o dever de agir caso isso venha a acontecer.
Veja o que diz o Código Civil:
Art. 1337. O condômino, ou possuidor, que não cumpre reiteradamente com os seus deveres perante o condomínio poderá, por deliberação de três quartos dos condôminos restantes, ser constrangido a pagar multa correspondente até ao quíntuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, conforme a gravidade das faltas e a reiteração, independentemente das perdas e danos que se apurem.
Primeiros passos
O primeiro passo para lidar com gemidos sexuais em condomínios é aconselhar os moradores a respeitar a privacidade dos outros. É necessário que todos os moradores sejam educados sobre os direitos, deveres e limites que precisam ser observados para que ninguém se sinta ofendido.
Além disso, o síndico também pode tomar medidas mais rigorosas caso um ou mais moradores não obedeçam e continuem a perturbar os outros moradores com esses gemidos. O síndico deve explicar as regras e advertir o morador que está causando o incômodo.
Caso a inconveniência não seja superada após todas as tentativas de consenso entre síndico e condômino, é importante reunir uma assembleia. Nessa ocasião, os participantes da reunião votarão se consideram aquele comportamento antissocial, tomando a decisão de impor ou não uma penalidade financeira.
Além disso, o síndico também deve garantir que todos os moradores do condomínio sejam informados sobre os seus direitos e os seus deveres. Isso inclui o direito de exigir um respeito mútuo e a liberdade necessária para ter uma vida privada.
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Solução moradores
A melhor solução do morador para lidar com gemidos sexuais em condomínios é contatar o síndico ou administrador e informar sobre o problema. É importante destacar que existem muitos condôminos que se preocupam com a segurança e a privacidade dos moradores, e estabelecem regras claras para as áreas comuns.
Além disso, é possível solicitar a presença de guardas ou vigilantes nos condomínios, pois eles podem monitorar e evitar os gemidos sexuais.
Lidar com os gemidos sexuais é muitas vezes desconfortável e corajoso, pois exige que alguém tome a iniciativa de confrontar a pessoa envolvida.
Nesse caso, a melhor solução é conversar com o morador responsável, pois isso é mais profissional e educado. É importante lembrar que a abordagem deve ser educada, de forma a evitar confrontações.
Quais são as boas práticas para não incomodar os vizinhos com barulhos sexuais?
A primeira coisa que você precisa lembrar é que boa vizinhança é a base para a harmonia em condomínios. A boa convivência é essencial para que todos possam usufruir das condições e comodidades oferecidas pelo local.
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Para que não haja nenhum problema de barulhos sexuais, é importante seguir algumas medidas razoáveis de bom senso:
- Procure ficar em tom baixo. Se você está tendo relações sexuais, mantenha o barulho em um volume aceitável e também evite que o som externo seja muito alto.
- Manter janelas e portas fechadas, especialmente quando você estiver tendo um momento de intimidade.
- Procure evitar ao máximo os sons dos objetos e móveis dentro do apartamento. O som de móveis sendo deslocados ou arranhados é extremamente desagradável para quem está fora da casa.
- Se o som ainda estiver muito alto, considere usar um aparelho de som ou música para reduzir o volume.
- Lembre-se de que o barulho pode se propagar por todo o prédio, por isso, é importante tomar os cuidados necessários para não incomodar os outros moradores.
O que fazer se um vizinho se queixar de barulhos sexuais
Infelizmente, independentemente de todos os esforços para evitar barulhos sexuais, ainda é possível que alguém se sinta incomodado. Se você for informado de que um dos seus vizinhos se queixou de seu comportamento, não se esqueça de se desculpar e de tentar resolver a questão de forma amigável. É importante lembrar os princípios básicos de boa vizinhança.
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Gemidos sexuais em condomínios são extremamente desconfortáveis e podem interferir na cultura de privacidade esperada dos moradores.
Por isso, é importante tomar as providências adequadas para lidar com a situação. Se necessário, instale dispositivos acústicos como vedantes nas paredes, portas e janelas pode ajudar a abafar o som.
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