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Ações para um condomínio mais sustentável

7 de janeiro de 2022
Por Blog MyCOND

A preservação e o cuidado ao meio ambiente é um tema sempre atual e que está presente em todas as esferas da nossa sociedade. E no condomínio não poderia ser diferente, os síndicos e moradores precisam pensar e agir de modo que a natureza e a ecologia sejam preservadas e o local se torne mais sustentável.

A sustentabilidade parou de ser uma ideia do futuro, ela agora é o presente. E engana-se quem pensa que ela tem a ver apenas com a preservação do meio ambiente. A partir do momento em que tomamos mais consciência das ações que tomamos no local em que vivemos, também melhoramos a nossa qualidade de vida e, inclusive, reduzimos custos.

Para te ajudar neste processo, listamos práticas simples, mas que farão uma grande diferença no seu condomínio. Confira!

ÁGUA

Nunca é demais lembrar da importância da economia de água. Por isso, espalhe nas áreas comuns do prédio, lembretes sobre dicas simples que, quando adotadas em conjunto, diminuem o consumo de água e as contas. Nesses cartazes mostre exemplos simples de como a economia pode ser eficiente.

Por exemplo: ao escovar os dentes por alguns minutos com a água escoando, são gastos 12 litros de água. Se você fechar a torneira, usar a água apenas para molhar e enxaguar a escova e reservar uma pequena quantidade para bochechar em um copo, será gasto apenas meio litro.

A manutenção também precisa estar em dia, dessa forma pode evitar vazamentos indesejados e que podem provocar grandes custos para o condomínio, moradores e para o planeta. Essa simples atitude pode reduzir em até 20% as contas do seu condomínio.

Por isso, programe inspeções constantes para detectar possíveis vazamentos. Fiscalize periodicamente, no mínimo, a cada seis meses, todas as válvulas e torneiras do prédio. 

Individualização da água

Durante reuniões e assembleias de condomínio, proponha a troca da conta de água de consumo coletivo pela de consumo individual. Hidrômetros individuais em condomínios são muito eficazes para economizar água.

O consumo coletivo não dá uma ideia ao morador do quanto ele gasta, e do quanto a economia pode fazer a diferença. Com os hidrômetros individuais, cada apartamento paga apenas o que consumir e aí há uma motivação para que cada pessoa ou família adote hábitos que diminuam o uso de água.

LEIA TAMBÉM: INDIVIDUALIZAÇÃO ÁGUA: obrigatoriedade começa a valer em 2021

Este sistema é ainda mais justo, se pensarmos que uma família de quatro pessoas paga a mesma coisa que uma idosa que mora sozinha. 

Reaproveite a água

Cada vez tem sido mais comum a implantação em condomínios de sistemas para reaproveitar água, seja armazenando água da chuva ou tratando e reaproveitando a água usada no banho e nas pias. Ela poderá ser usada para regar os jardins e limpar áreas comuns, por exemplo. 

Esse reaproveitamento consiste na construção de um ou mais reservatórios para armazenar a água. Embora essa seja uma prática atualmente mais voltada para condomínios novos, é possível também fazer adequações para implementar esses sistemas em condomínios mais antigos.

Outras dicas
  • Cubra a piscina e consiga reduzir a evaporação em até 90%, o que pode gerar uma economia de 378,5 litros de água por mês.
  • Na hora de regar as plantas opte por regador, aspersor ou com mangueira do tipo esguicho-revólver. Um sistema de rega automatizado também é excelente para o jardim e para o consumo de água. 
  • Nada de mangueira para varrer a calçada. Opte por vassoura e economize 279 litros a cada 15 minutos.

ENERGIA

Troca de lâmpadas

Aposte nas lâmpadas fluorescentes ou de LED. Elas economizam até 75% e não aquecem o ambiente. Outra dica é: em locais onde a luz fica acesa por períodos longos, como elevadores e hall social dos prédios, a melhor opção é a lâmpada LED, pois quanto mais tempo ligada maior é a economia de energia e manutenção do que se as lâmpadas forem acesas e apagadas frequentemente.

Lembrar ainda de realizar a instalação de sensores nos locais em que o fluxo de pessoas não é constante, como; garagens, corredores, salão, e qualquer área externa necessária.

O site da Ecycle também listou algumas dicas simples para a economia de energia nas áreas comuns e nos apartamentos:

  • Não acenda as luzes ao longo do dia, abra as janelas e utilize a luz natural;
  • Apague as luzes ao sair dos ambientes;
  • Limpe regularmente os aparelhos de iluminação – a sujeira reduz a emissão de luz;
  • Utilize distribuidores de luz de acrílico claro – são mais eficientes;
  • Utilize tintas claras para pintar paredes e tetos, pois refletem mais a luz;
  • Verifique a instalação de circuitos de interruptores para desligar a lâmpadas em desuso e desligue também o reator;

RESÍDUOS

Um condomínio sustentável também precisa estar atento e preocupado com a destinação do lixo. Realizar ações de conscientização dos moradores é de grande relevância no objetivo de se criar uma cultura baseada nos três R’s da reciclagem: reduzir, reutilizar e reciclar.

É importante que você pense na realidade do condomínio para redefinir a melhor ação a ser tomada em relação aos resíduos. Muitas vezes colocar um sistema de reciclagem é a melhor saída, porém é preciso de um esforço na conscientização dos condôminos para realizar estas tarefas.

Mas não adianta fazer a seleção dos resíduos para a reciclagem se eles não forem destinados correta e periodicamente. É preciso dispor de local adequado onde os resíduos serão efetivamente reciclados.

Em muitas cidades do país, as prefeituras municipais, por meio de órgãos competentes, possuem serviço de coleta que atendem a prédios e casas dos moradores que selecionam resíduos para a reciclagem.

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Outra saída é levar os resíduos para os Postos de Entrega Voluntária (PEVs). Entretanto, em algumas regiões, os condomínios não são atendidos por esse tipo de serviço.

Nesse caso, é preciso contatar empresas de confiança para que realizem a coleta dos resíduos selecionados para a reciclagem. A relação custo/benefício acaba compensando, considerando o aumento da eficiência do processo, para além de outros benefícios.

COMUNIDADE

Horta Comunitária

Montar uma horta na área comum do condomínio vai além de promover uma atividade de lazer para os moradores, é acima de tudo uma ótima opção para promover a agricultura orgânica, gerar alimentos saudáveis, contribuir para estética das áreas comuns e ainda auxiliar na educação das crianças. Nada mais sustentável que isso.

Na hora de implantar a horta é preciso pensar no local. É importante que ele tenha uma boa incidência solar. As áreas verdes sem vegetação são as melhores opções. Se o seu condomínio não tiver, é possível criar canteiros com tijolos, manta impermeabilizante e, por fim, terra.

Se o espaço for um problema, há a opção de plantar em vasos como as hortas verticais, os vasos ainda podem ser feitos de “lixo”, como garrafas PETs. Existem técnicas que permitem cultivar diversos alimentos em 1m² portanto é possível criar uma horta urbana em pequenos espaços sim.

É necessário estabelecer um planejamento com as escalas de rega da horta para não faltar nem exagerar na água. Quando for a época da colheita, marque um dia e horário para os moradores que quiserem participar consigam se programar. Mas lembre-se o sentido da horta é ser comunitária; deixe-a livre caso alguém precise de algum dos alimentos.

Marque um dia específico toda a semana para levar as crianças para mexer na horta – um contato frequente com a natureza é saudável e eficaz no aprendizado. É possível, após cada colheita, por exemplo, realizar refeições comunitárias entre os moradores usando os próprios alimentos da horta. Haverá integração social a convivência entre os vizinhos se tornará mais harmoniosa.

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 Acessibilidade

Quase 24% da população brasileira é composta por pessoas que possuem algum tipo de deficiência. De acordo com o último Censo do IBGE, o Brasil possui 45 milhões de Pessoas com Deficiência. Por isso a importância de se pensar em acessibilidade. E assim como transportes públicos, escolas, bancos, ruas, os condomínios não podem ficar de fora.

O seu prédio está preparado para as pessoas com deficiência? Se sua resposta é não, isso acontece porque, muitas vezes, a acessibilidade em condomínios é tratada como burocrática, um cumprimento à legislação vigente. Mas atenção! A Lei de Acessibilidade orienta sobre a necessidade de adequação de todos os condomínios, até com relação aos prédios mais antigos. Ou seja, a acessibilidade deve estar presente nas portarias, estacionamentos, elevadores, salão de festas e demais áreas comuns do prédio.

Acessibilidade vai além de rampas de acesso. E mesmo para essas, que são mais conhecidas, é preciso ficar bem atento quanto à inclinação e material para que garantam a acessibilidade. Por isso, é importante conhecer a legislação detalhadamente e também contratar um profissional que a conheça.

  • Piso: precisa ser regular, firme e antiderrapante;
  • Rampa e escada: precisam ser sinalizadas, ter corrimão e piso tátil;
  • Portas de acesso: devem permitir o acesso de cadeira de rodas, andadores e carrinhos de bebê, para isso, é preciso que o vão livre tenha uma largura mínima de 80 cm;
  • Calçadas: não devem ter sua passagem obstruída por carros ou plantas
  • Interfones: devem ter marcação em braile;
  • Escadas: sempre com corrimão;
  • Banheiros: os de uso comum devem ser adaptados;
  • Estacionamento: com a reserva de vagas indicadas por lei.

TECNOLOGIAS

A tecnologia como sempre pode ser uma grande aliada na busca de redução do consumo de água no condomínio.

Unir inovações a atitudes que geram economia de água pode fazer a diferença. Por exemplo, em caso de prédios antigos, a dica é trocar vasos antigos das áreas comuns e unidades, por modelos de caixa acoplada de dois botões, que reduzem o volume de 24 para 6 litros por descarga.

Outra dica é a instalação de redutores de vazão, que podem ser instalados em chuveiros e torneiras. Estes equipamentos simples são capazes de acabar com os “ladrões de água”, fazendo com que o consumo chegue ao nível ideal.

Os redutores vão desde aquela simples redinha de ferro que direciona a água, passando por válvulas redutoras de pressão até aparelhos mais sofisticados, como as torneiras automáticas ou com leitores fotoelétricos.

Painéis Solares

A tecnologia dos painéis solares permite que o condomínio “gere”, em alguns casos, quase que totalmente a energia consumida nas áreas comuns.

Como funciona? Os painéis solares são instalados no condomínio e o sistema de geração elétrica fotovoltaica é ligado à rede de distribuição elétrica convencional. A energia gerada a partir do sol pode ser utilizada pelos apartamentos e até mesmo nas áreas comuns, para funções que variam da iluminação até o aquecimento de água. A energia produzida que não for utilizada reabastece a rede elétrica, gerando um crédito com a distribuidora local, que é abatido da conta de luz. 

Além de trazer economia, a energia solar fotovoltaica é ecologicamente correta: ela não produz resíduos e é renovável; não polui nem consome recursos do meio ambiente.

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